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Buchenwald, campo de concentração nazista

Alemanha

 

As mais agradáveis experiências que tive com a paisagem natural aconteceram na Alemanha. Guardarei para sempre na memória os passeios maravilhosos que fiz sob a orientação de amigos. Foram desdobramento de visões que se substituíam umas às outras numa deslumbrante sequência de perspectivas, de sombras e silêncios.

 

O lugar que mais me impressionou foi o campo de Buchenwald. Tendo em vista, o fundo histórico do extinto campo de concentração nazista, o silencio profundo no local, aliados ao frio congelante, inevitavelmente, nos faz pensar no terror vivido ali pelos prisioneiros, que lutavam diariamente contra a morte, cheios de doenças, com fome e submetidos ao trabalho desumano, sob um frio de 20º C abaixo de zero. Um espaço sombrio, envolvente, emocionante que remete à lembranças tão terríveis, mas que guarda em suas paisagens de inverno uma beleza que é singular.

 

 

É nesta perspectiva, que os convido a apreciar os registros fotográficos feitos por mim neste lugar.

 

 

 

Os primeiros prisioneiros de Buchenwald eram na sua maioria políticos, ou aqueles que discordavam do regime nazista. Contudo, após o massacre da Kristallnacht em 1938, os agentes das SS e da polícia alemã enviaram cerca de 10.000 judeus para lá, que receberam tratamentos inacreditavelmente cruéis. Muitos deles morreram devido aos maus tratos.

Além dos prisioneiros políticos e Judeus, Testemunhas de Jeová, Ciganos, desertores militares alemães e criminosos reincidentes também foram detidos em Buchenwald.

De 1937 até o final de 1943 Buchenwald aprisionava apenas homens, somente após esse período mulheres também passaram a ser detidas no campo.

A partir de 1941, médicos e cientistas iniciaram experiências “médicas” com os prisioneiros de Buchenwald, experiências estas que resultaram em centenas de mortes, cujo objetivo  era testar vacinas e tratamentos contra doenças contagiosas. Em 1944, teve inicio uma série de experiências de transplantes hormonais na busca pela "cura" dos detentos homossexuais.

O campo rodeado por cercas de arame farpado, na época eram eletrificados.

Na entrada principal ficava a área de detenção, conhecida como Bunker, uma série de pequenas celas onde os prisioneiros eram torturados e mortos pelos soldados da SS.

No portão, a inscrição "Jedem das Seine", que pode ser traduzida como "cada um na sua" ou "cada um tem o que merece".

Prisioneiros eram fuzilados nos estábulos ou enforcados na área do crematório para economizar munição.

 

Sabe-se que pelo menos 56.000 detentos foram assassinados em Buchenwald, dos quais 11.000 eram judeus. No entanto esses números não são exatos, pois muitos prisioneiros não eram registrados.

taniasilva.artistavisual.com

As fotos espalhadas pelas paredes do memorial feitas após a chegada das tropas do 3° Exército estadunidense, mostram cenas terríveis de homens esqueléticos e pilhas de cadáveres.

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